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Descoberta a célula solar perfeita

05/11/2014

Um novo estudo do MIT - Massachusetts Institute of Technology - propõe uma solução a um dos problemas mais difíceis de ser resolvido da energia solar: a questão da eficiência, e o mero fato de que grande parte da luz solar disponível é desperdiçada em esquemas de energia solar. Os pesquisadores parecem ter encontrado a chave para a conversão perfeita de energia solar — ou pelo menos algo próximo a isso. É um novo material, capaz de receber luz de vários ângulos e suportar as altas temperaturas necessárias para um esquema de eficiência máxima.

Células solares convencionais, painéis de silício usados na maioria das aplicações a consumidores finais, estão longe da perfeição, porque focam basicamente em apenas uma extensão delimitada de luz visível.

O problema dos processos de captação da luza solar é que, para serem devidamente eficientes, precisam da adição daqueles grandes conjuntos de espelhos que focam luz solar numa só localização. Tudo bem, mas concentração significa grandes quantias de calor e também a necessidade de mirar essa luz em um certo local. 

A equipe do MIT, liderada pelo pesquisador Jeffrey Chou, sugere um novo “cristal fotônico dielétrico, bidimensional”, como a solução que pode suportar temperaturas de até 980 graus Celsius por até 24 horas por vez.

Para você entender, imagine um daqueles baldes de coletar chuva que as pessoas prendem às calhas, com uma saída de água que pode ser usada para regar um jardim ou algo assim. Se a saída de água for muito pequena, ou muito grande, o balde irá secar, deixando o jardim na secura, ou transbordar, desperdiçando água. É um processo semelhante, só que as entradas e saídas são mediadas em espectros.

Claro, construir um balde para energia solar não é bem uma questão de canos e plásticos. Encontrar um material que possa fazer tudo isso e produzir energia de forma barata, usando métodos já existentes, até agora parece uma empreitada ilusória.

No entanto, o resultado final, segundo o artigo que acabou de ser publicado na revistaAdvanced Materials, tem uma “larga escala, custos baixos e conversão eficiente de energia termo-solar” — talvez o primeiro do gênero. Chou estima que o processo poderia ser disponibilizado para comercialização em cinco anos.

Fonte: Motherboard

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